quarta-feira, 30 de abril de 2014

Não posso esquecer!

As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história 
Da história da gente
E outras de quem nem o nome
Lembramos ouvir

São emoções que dão vida
À saudade que trago
Aquelas que tive contigo 
E acabei por perder

Há dias que marcam a alma
E a vida da gente
E aquele em que tu me deixaste 
Não posso esquecer

(...)

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Talvez um dia....

Talvez, um dia, decida escrever sobre tudo o que tenho vivido. Talvez. Talvez, um dia, não doa tanto pensar sobre isso e consiga partilhar com vocês. Não para terem pena mas para terem conhecimento. Antes de tudo isto, não pensei que seria possível viver algo assim. Não sou a única (infelizmente). Portanto, talvez, um dia, consiga falar com quem está desse lado. Talvez, quando um novo capítulo se começar a escrever. Não se rasgam páginas do livro da nossa vida. É impossível. Mas escrevem-se novos capítulos. Encerram-se os anteriores e guardam-se todas as memórias, recordações e sentimentos num baú do sótão do nosso coração. Há histórias que têm de ser escritas. Pelo simples facto de terem que permanecer na eternidade. Muito para além da nossa existência. Talvez, um dia, escreva sobre tudo isso. 
Hoje quero, apenas, agradecer a todos aqueles que nas curvas da vida, se agarraram bem e ficaram aqui. Comigo. Pacientemente à espera. Não pedi que ficassem mas mesmo assim ficaram. Demonstrando o seu valor como pessoas. Obrigada. Obrigada do fundo do coração.