sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Quote of the Week #67


quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Há um ano atrás...

Há precisamente um ano atrás vivia um dos dias mais felizes da minha vida. O mais feliz até àquela data. Podem ler aqui
Quando penso nesse dia, vejo-o claramente na minha mente. Como se fosse um filme. Cada momento, cada som, tudo. É incrível como conseguimos guardar memórias tão vividamente. 
Como em tudo o resto, quando penso nesse dia, sinto um misto de emoções. Sinto-me tremendamente feliz porque foi a primeira vez que vi e ouvi os meus filhos. A primeira vez em que me senti verdadeiramente mãe. Abençoada. Especial. Mas sinto-me tremendamente triste. Porque ouvi dois corações. O som mais bonito que algum dia ouvirei. Dois corações. Uns meses depois um deixou de bater. Aquele que foi o som mais mágico que ouvi virou silêncio. E isso é a maior dor que se pode ter. Que se pode trazer no peito.
A história do G. é uma história feliz. De luta. De vitória. A história do P. é uma história triste. Ambas as histórias tiveram o mesmo tempo, o mesmo espaço. Como se lida com isso? 
Apesar de tudo, nada apaga o que senti naquele dia. O dia em que estive mais perto da magia. 

domingo, 2 de novembro de 2014

Escrever só por escrever

Quem me conhece um bocadinho, sabe que não sou pessoa de fazer nada só porque sim. Não gosto de fretes, de favores, de obrigações. 

Gosto de escrever, sempre gostei. Em miúda escrevia cadernos e cadernos. Adorava ficar em casa, de pijama, no meu quarto a ler e a escrever. Sempre fui das letras. É verdade. Há algo que a escrita nos dá. Uma certa libertação. Um certo prazer. Não sei explicar. Mas que é muito bom, isso é. 

Talvez por isso me senti atraída pela ideia de ter um blog. Um espaço meu. E quando digo meu é no sentido de escrever o que me apetecer, sobre o que me apetecer e quando me apetecer. 
Escrever só por escrever não. Não é produtivo. Não é bonito. Não é libertador. Não acrescenta nada a este mundo infinito que é a blogosfera. 

Quem me conhece um bocadinho, sabe que no ano passado iniciei o maior e melhor projecto da minha vida: a Maternidade. Claro que quando desenhamos um projecto, estamos longe de imaginar o que se segue. Uma coisa é a teoria e outra bem diferente é a prática.

Um ano depois estou uma pessoa diferente. Não só porque a Maternidade nos muda mas também porque toda a experiência de gravidez, parto, pós-parto foi de tal forma intensa que dava um livro. Dava mesmo. 

Há dias em que me sinto mais forte. Outros mais fraca. São mais os dias em que me sinto fortalecida. E quando não encontro a minha energia interior, olho para o G. e encontro a luz que preciso. Que me alimenta. Que me faz feliz.