domingo, 2 de novembro de 2014

Escrever só por escrever

Quem me conhece um bocadinho, sabe que não sou pessoa de fazer nada só porque sim. Não gosto de fretes, de favores, de obrigações. 

Gosto de escrever, sempre gostei. Em miúda escrevia cadernos e cadernos. Adorava ficar em casa, de pijama, no meu quarto a ler e a escrever. Sempre fui das letras. É verdade. Há algo que a escrita nos dá. Uma certa libertação. Um certo prazer. Não sei explicar. Mas que é muito bom, isso é. 

Talvez por isso me senti atraída pela ideia de ter um blog. Um espaço meu. E quando digo meu é no sentido de escrever o que me apetecer, sobre o que me apetecer e quando me apetecer. 
Escrever só por escrever não. Não é produtivo. Não é bonito. Não é libertador. Não acrescenta nada a este mundo infinito que é a blogosfera. 

Quem me conhece um bocadinho, sabe que no ano passado iniciei o maior e melhor projecto da minha vida: a Maternidade. Claro que quando desenhamos um projecto, estamos longe de imaginar o que se segue. Uma coisa é a teoria e outra bem diferente é a prática.

Um ano depois estou uma pessoa diferente. Não só porque a Maternidade nos muda mas também porque toda a experiência de gravidez, parto, pós-parto foi de tal forma intensa que dava um livro. Dava mesmo. 

Há dias em que me sinto mais forte. Outros mais fraca. São mais os dias em que me sinto fortalecida. E quando não encontro a minha energia interior, olho para o G. e encontro a luz que preciso. Que me alimenta. Que me faz feliz.

2 comentários:

  1. Olá :)

    Quem é mãe sabe exatamente o que te vai na alma ;)
    Espero que agora venhas para escrever em força.
    Um grande beijinho de quem muitas vezes se lembra de ti <3

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