Os sonhos

Já li algures que quando sonhamos não estamos a dormir profundamente. Que ficamos "presos" entre um estado inconsciente e consciente. Daí, os sonhos serem uma verdadeira mistura de realidade, fantasia e muito mais. É como se fossemos enchendo um saco e à noite ele se abrisse e aleatoriamente fosse retirada informação. O resultado? Sonhos de todo o tipo.

Talvez por sonhar demasiado, quase todas as manhãs acordo com dores de cabeça. Há noites em que tenho mais que  um sonho. Muitos até.

E a sensação que fica desses sonhos?

Quando são bons fico com um sensação de perda. Acordo e penso "Não é verdade? Ohhhhh". Alcanço coisas incríveis enquanto estou a dormir. Fico com o coração cheio. Feliz. Por isso quando acordo, há, inevitavelmente, uma sensação de vazio. Sensação essa que, dependendo da intensidade do sonho, se vai desvanecendo ao longo do dia.

E quando o sonho é mau?

Acordar é libertador! A sensação é ótima. Penso "Ufa! Era só um sonho".

Mas quantas vezes tenho sonhos "estrambólicos". Uma mistura de pessoas, lugares, realidades. Daqueles que quando acordo, penso "Como é que é possível?"

Há sonhos que tenho de uma forma recorrente. Mais que um. Já chegou a acontecer estar a sonhar e pensar "Já sei como acaba, vou acordar". Incrível, não é? A prova de que não se está totalmente com a consciência "desligada".

Talvez por ter uma mente tão ativa durante o dia, depois não a consiga desligar durante a noite. E claro, de manhã sinto os efeitos. Costumo refletir sobre os meus sonhos. Alguns passam-me mensagens importantes e outros prefiro eliminar logo para não alimentar sensações menos boas.

 

"O sonho é a tentativa de satisfazer um desejo." (Sigmund Freud)